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TIDCs, ou Tokens de Investimento em Direitos Creditórios, podem revolucionar o mercado financeiro ao trazerem maior eficiência e transparência por meio da tecnologia blockchain.
E o melhor: essa tecnologia pode ser aplicada para diversos outros fundos que devem começar a ser implementados dentro da infraestrutura blockchain.
Confira o que foi discutido no mais novo episódio do Talkenização, em que Leonardo de Geus (Group Project Manager da Liqi) explica o que é FIDC, como eles podem ser aprimorados pelos smart contracts e quais as soluções que o mercado pode esperar da tokenização de fundos!
O que são TIDCs e como funcionam?
Os TIDCs não são a tokenização de FIDCS (Fundos de investimento em direitos creditórios). Toda infraestrutura desses fundos foi recriada em Blockchain, com versatilidade, transparência e segurança.
De um lado temos um gestor que busca encontrar ativos para montar a cesta desse fundo, do outro lado temos investidores.
No caso dos FIDCs ou TIDCs, os ativos que montam a cesta são direitos creditórios, como aluguéis, recebíveis, cheques, duplicatas, cartão de crédito, etc. Todos esses são exemplos de direitos creditórios.
Um exemplo que muita gente conhece é o saque aniversário do FGTS, que alguns bancos conseguem adiantar para a pessoa.
Hoje a gente já tem o FIDC, que é um produto bem consolidado no Brasil, com regulamentação e instituições financeiras especificamente envolvidas.
Agora, com a blockchain, mudou a regra do jogo.
Existem conceitos dentro da blockchain que podem ser aplicados a esse mercado de capitais, por exemplo, os FIDCs, criando então os Tokens de Investimento em Direitos Creditórios.
Tudo isso a partir de smart contracts que regem as regras desse fundo.
Quais as soluções dos TIDCs para os FIDCs e para o mercado financeiro?
O mercado de direitos creditórios movimenta bilhões de reais no Brasil, é um mercado vasto e a tecnologia da blockchain apresenta alguns princípios que podem somar nos processos, como transparência.
Para um FIDC existir, existe um conjunto de agentes, como administradores, gestores de ativos, cotistas, custodiantes, auditores, etc. Com essa estrutura traduzida em blockchain, alguns desses papéis poderiam ser autonomizados e teríamos mais transparência.
Por exemplo, um administrador tem como uma de suas principais missões calcular o valor da cota. Utilizando smart contracts podemos automatizar essa função de cálculo.
Com essa automatização, já não é mais necessário ter um ser humano por trás trabalhando em cima do FIDC.
Para o investidor final existem vantagens, porque esses agentes têm custos. Com a infraestrutura blockchain, esse custo pode ser reduzido, porque as responsabilidades são compartilhadas com a tecnologia.
Assim, acaba se tornando possível apresentar uma melhor taxa para o investidor!
Quais participantes do FIDC são substituídos quando se trata da tokenização?
Quando você enxerga o funcionamento do fundo, você pode perceber diversos casos de uso que podem ser retirados e automatizados dentro do ciclo de vida dos Smart Contracts.
O administrador, por exemplo, também tem a função de fazer com que pessoas que possuem cotas possam negociar entre si, ou seja, comprar e vender num mercado secundário.
A blockchain torna muito mais fácil passar um ativo de uma propriedade para a outra.
Nesse caso, não precisamos de um intermediário cumprindo esse papel, quando a tecnologia permite que as pessoas façam isso por conta própria, seja por meio de uma corretora ou, até mesmo, na modalidade peer-to-peer, sem uma corretora intermediando.
Isso porque o token é de quem o compra! Ele não precisa estar custodiado em uma plataforma específica. Claro, dependendo das regras do fundo.
Além disso, a tecnologia é 24/7 e não é restrita localmente. No futuro, seria possível também alcançar mercados mais inatingíveis devido à essa democratização.
De onde vem a motivação para pensar em um TIDC ou um FIDC tokenizado?
Tokenização é um mercado muito novo, com poucos conteúdos sobre o assunto e, até mesmo, poucas referências de operações.
Fora do Brasil já existem algumas empresas que fazem isso e têm expectativas de apresentar essas operações tokenizadas.
Mas uma das principais motivações é olhar para os instrumentos financeiros que circulam nesse mercado e entender como eles podem ser melhorados para os clientes.
Ou seja, a principal motivação é tornar essas operações mais eficientes, mais ágeis, escaláveis e, principalmente, fazer com que entreguem melhores taxas.
Hoje no Brasil, o mercado de FIDCs não possui uma oferta de captação por menos de 50 a 100 milhões de reais, porque os custos para viabilizar uma dessas operações é muito alto. E isso se deve, principalmente, à existência de muitos agentes intermediários na operação.
Um fundo de R$50 milhões pode apresentar taxas de R$80 mil para seu funcionamento, o que faz com que não sejam acessíveis para qualquer banco.
Se pararmos para observar esses papéis, entender o que fazem, é possível enxergar tarefas que podem ser automatizadas e se tornarem mais eficientes.
Existem diversas vantagens de tokenizar um ativo e elas também se fazem presentes para os fundos!
O processo de tokenização poderia funcionar para outros fundos ou instrumentos financeiros?
Tudo depende do funcionamento dos fundos e de quantos agentes são envolvidos na operação e o que fazem.
Porém, no final, tudo o que está apresentado em fundos são regras, que podem, sim, ser traduzidas em smart contracts.
Um fundo de ações, por exemplo, eventualmente poderia ser feito via infraestrutura blockchain!
Essa tokenização de fundos ainda depende da regulamentação e da elaboração de como isso seria estruturado. Porém, no Brasil esta discussão está avançando muito rapidamente.
Temos a projeção de que 10% do PIB mundial será tokenizado até 2030.
Isso aponta para todas as inovações que ainda serão desenvolvidas no mercado aplicando diferentes instrumentos financeiros e operações para dentro da infraestrutura blockchain a partir da tokenização.
Para um fundo cobrar uma taxa de administração de 5%, ele precisa estar performando muito acima disso, por exemplo.
Então, é surpreendente pensar que diferentes fundos podem se beneficiar dessas novas tecnologias e, assim, beneficiar as diversas partes envolvidas nesses investimentos, principalmente os investidores.
Como o Real Digital pode potencializar os TIDCs ou fundos e instrumentos financeiros tokenizados?
O Real Digital é um dos principais assuntos do mercado financeiro e de capitais no Brasil, pautados principalmente pelo Banco Central e pela CVM.
Um bom exemplo é um fundo tokenizado. Ao investir nesses fundos, você pode fazer um Pix para esse fundo?
Não, você precisa fazer um Pix para uma corretora que vai tokenizar esse dinheiro para incluir na infraestrutura blockchain, onde o fundo está programado. Esse caminho é muito mais burocrático.
Com a vinda do Real Digital, isso cai por terra. Uma vez que você tem seu dinheiro no banco e ele está tokenizado, você já possui o valor dentro da mesma infraestrutura do fundo no qual quer investir.
O Real Digital é uma moeda de liquidação para que os investidores possam comprar cotas e também receber seus retornos na mesma infraestrutura, ou seja, aumenta a eficiência e a agilidade.
É como se você encurtasse o caminho!
A transição para o uso do Real Digital será escalado aos poucos, estão sendo pensadas abordagens para introduzir essa moeda em algumas operações e, com os casos de uso, ele ganharia espaço no mercado.
Onde as pessoas podem encontrar mais informações sobre TIDCs, FIDCs, ou fundos e ativos tokenizados?
Atualmente ainda não é tão fácil encontrar bons conteúdos que falem dessas inovações do mercado. Para quem está aprendendo sobre o assunto, são materiais mais difíceis de serem acessados.
Existem alguns conteúdos internacionais para que as pessoas entendam melhor esses assuntos.
No Brasil, a Liqi tem um papel importante na difusão de informações sobre infraestrutura blockchain, tokenização, fundos tokenizados e muito mais!
Além disso, o CEO da Liqi, Daniel Coquieri, escreve sobre o tema de ativos tokenizados e infraestrutura blockchain no Cointelegraph e Portal do Bitcoin.
Para resumir
Os Tokens de Investimento em Direitos Creditórios (TIDCs) são a versão tokenizada dos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs).
Esses fundos são compostos por direitos creditórios, como aluguéis, recebíveis, cheques, duplicatas e cartões de crédito.
Com a tecnologia blockchain, surgem novas possibilidades para o mercado financeiro, permitindo a criação de TIDCs por meio de smart contracts, o que traz benefícios como maior transparência e redução de custos.
A tokenização dos ativos elimina a necessidade de intermediários em certas funções, como a negociação no mercado secundário, proporcionando maior facilidade na transferência de propriedade.
Além disso, a tecnologia blockchain é acessível 24/7 e não está restrita a uma localização específica, o que pode democratizar o acesso a mercados antes inatingíveis.
A motivação por trás da tokenização de FIDCs e TIDCs é tornar as operações mais eficientes, ágeis e escaláveis, resultando em taxas mais atrativas para os investidores.
A aplicação da tokenização não se limita apenas a esses fundos, podendo ser estendida a outros instrumentos financeiros, desde que suas regras possam ser traduzidas em smart contracts.
O desenvolvimento do Real Digital, uma moeda digital do Banco Central brasileiro, pode potencializar ainda mais os TIDCs e fundos tokenizados, simplificando os processos de investimento e aumentando a eficiência e agilidade das transações.
Para obter mais informações sobre TIDCs, FIDCs e ativos tokenizados, pode-se procurar por conteúdos internacionais sobre o assunto, bem como consultar a Liqi e acompanhar os artigos de Daniel Coquieri em publicações no Cointelegraph e no Portal do Bitcoin.
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