
Cartão de crédito e recebíveis: como funcionam e geram oportunidades financeiras
calendar_month 15/07/2025
O cartão de crédito é um dos instrumentos financeiros mais usados no Brasil.
Para quem vende, ele garante mais comodidade e volume de vendas. Para quem compra, representa acesso a bens e serviços com prazo.
Mas por trás dessa dinâmica tão comum no varejo está um fluxo financeiro de grande valor, que pode ser explorado como fonte de capital por empresas e também como alternativa de investimento para o mercado.
Cada venda feita no crédito gera um compromisso de pagamento futuro entre a operadora e o lojista. Esse valor a receber compõe o que chamamos de recebíveis de cartão de crédito.
Ao longo dos anos, esses recebíveis deixaram de ser apenas um fluxo futuro de caixa e passaram a ser tratados como ativos negociáveis, com estrutura, rastreabilidade e governança.
O resultado é um mercado em expansão, no qual empresas conseguem captar recursos com mais agilidade e investidores acessam operações com segurança, previsibilidade e rentabilidade acima da média.
Entender como isso funciona é essencial para quem busca eficiência financeira, seja captando ou investindo.
O que torna os recebíveis de cartão de crédito um ativo estratégico?
Quando uma empresa vende no cartão de crédito, ela entrega o serviço ou produto imediatamente, mas só recebe o valor integral no futuro.
A depender do parcelamento, esse recebimento pode ocorrer em até 12 vezes, conforme os pagamentos do cliente.
Esse fluxo representa um direito financeiro previsto, que é registrado em sistemas regulados e reconhecido como um ativo da empresa. É isso que chamamos de recebíveis de cartão de crédito.
O grande diferencial desses ativos é a previsibilidade. Como estão ligados a compras já realizadas e a operadoras conhecidas, eles permitem projeções mais seguras de entrada de caixa.
E mais: são registrados por entidades autorizadas pelo Banco Central, como a CIP e a TAG, o que dá respaldo regulatório e confiança ao mercado.
Na prática, isso significa que empresas podem usar os recebíveis como base para levantar recursos, seja por meio de antecipações estruturadas, emissão de notas comerciais, operações tokenizadas ou mesmo inserindo esse fluxo como garantia fiduciária em estruturas de crédito.
O ativo, que antes ficava travado no prazo do parcelamento, se torna uma ferramenta real de financiamento para quem sabe estruturá-lo com estratégia.
Por que investidores estão olhando para operações com recebíveis de cartão de crédito?
Do lado de quem investe, os recebíveis de cartão também ganharam protagonismo.
Como o fluxo de caixa vem de vendas já feitas, o risco de inadimplência é mais baixo do que em muitos outros tipos de crédito.
E com os registros digitais, é possível acompanhar em tempo real o desempenho da carteira, os pagamentos recebidos e o comportamento da operação.
Essas operações também costumam contar com mecanismos robustos de proteção.
É comum ver estruturas com cessão fiduciária, contas segregadas, reforço de crédito por subordinação e até reservas de caixa para absorver oscilações. Tudo isso gera mais segurança para quem aplica, especialmente em contextos de alta dos juros e volatilidade econômica.
Além da proteção, há o atrativo da rentabilidade. Muitos títulos com lastro em recebíveis de cartão oferecem retorno atrelado ao CDI com spread adicional, o que pode superar com folga produtos tradicionais da renda fixa.
E como o risco é controlado por estrutura e governança, o investimento acaba sendo bem posicionado na relação risco-retorno.
É o tipo de ativo que atrai investidores mais criteriosos, mas também é acessível a perfis intermediários, especialmente com a tokenização.
Tokenização levou os recebíveis para outro patamar
A tokenização trouxe uma nova camada de eficiência para o mercado de recebíveis.
Agora, uma empresa pode transformar seus recebíveis em tokens, que funcionam como representações digitais fracionadas desses fluxos futuros. Isso permite distribuir uma operação para múltiplos investidores, com mais liquidez, mais rastreabilidade e menor custo operacional.
Com blockchain e contratos inteligentes, os pagamentos podem ser automatizados, auditados em tempo real e vinculados diretamente ao desempenho das agendas de cartão.
O que antes exigia diversas etapas intermediárias agora pode ser feito com maior agilidade e transparência. Isso é particularmente relevante em estruturas como os TIDCs (Tokens de Investimento em Direitos Creditórios), que permitem realizar uma operação estruturada em blockchain, com regras claras para cada investidor envolvido.
Para o empresário, isso representa uma forma de captar recursos com menos fricção e sem depender exclusivamente de instituições financeiras tradicionais.
Para o investidor, é uma oportunidade de aplicar em ativos reais, com governança digital e proteção contratual robusta, em linha com o que há de mais moderno em infraestrutura financeira no Brasil.
Muito além da maquininha
O cartão de crédito deixou de ser apenas uma solução parafacilitar compras.
Para empresas, ele representa um ativo com liquidez previsível, que pode ser convertido em capital com inteligência.
Para investidores, passou a ser a porta de entrada para operações estruturadas mais sofisticadas, com controle de risco, retornos atrativos e conexão direta com a economia real.
Esse mercado cresceu, se profissionalizou e agora se apoia em estruturas como cessão fiduciária, classificação de risco, monitoramento digital e tokenização, que tornaram os recebíveis de cartão ainda mais valiosos.
Seja para quem precisa de crédito com autonomia, seja para quem quer investir com mais solidez, os recebíveis de cartão hoje são uma das ferramentas mais estratégicas do mercado. E o melhor: já fazem parte da rotina de quem vende todos os dias.
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