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O mercado de capitais está passando por uma mudança profunda. 

A digitalização de ativos, a busca por eficiência e a necessidade de ampliar o acesso a investimentos estão abrindo espaço para uma nova infraestrutura: a tokenização

Mas para que ela entregue valor de fato, é preciso entender o que está sendo transformado e como isso acontece.

No episódio do Talkenização, João Stüssi, Diretor de Negócios da Liqi, explicou, com a clareza de quem domina tanto o mundo jurídico quanto o tecnológico, como a tokenização aplicada à securitização de ativos pode reduzir erros, custos e prazos. 

E mais do que isso, mostrou como a tecnologia permite construir produtos mais justos para tomadores e investidores, com regras personalizadas, transparência imutável e muito mais agilidade.

📺 Assista ao episódio completo com João Stüssi

Do termo jurídico à lógica programada

Uma das maiores dores do mercado de capitais tradicional está no excesso de etapas operacionais e manuais. 

Um termo de securitização pode ter mais de cem páginas, muitas delas apenas repetindo trechos normativos. João destaca que grande parte desse processo é redundante. E, pior ainda, é altamente sujeito a erros humanos.

Ao integrar blockchain e contratos inteligentes, essas regras deixam de ser apenas cláusulas contratuais e passam a ser executadas automaticamente

Eventos como amortizações, desalavancagens, reinvestimentos e vencimentos antecipados podem ser programados e monitorados com precisão, eliminando a necessidade de controle manual.

Esse avanço não elimina a lógica jurídica. Pelo contrário, ele a traduz em linguagem computacional, permitindo que o processo continue seguro e regulado, com fluidez digital e verificabilidade constante.

Uma estrutura sob medida para cada operação

Securitizar é, essencialmente, empacotar direitos e transformá-los em produtos para investidores. 

Mas nem todo ativo é igual. Nem todo investidor busca o mesmo risco ou retorno. 

É por isso que João defende que a tokenização só faz sentido quando permite personalizar regras específicas para cada operação.

A lógica de estruturar cada token com base nas características do ativo exige que o processo seja flexível o bastante para acomodar diferentes perfis, necessidades e restrições. 

É possível definir limites de concentração de risco, gatilhos automáticos de revolvência ou regras de elegibilidade de ativos, sempre com rastreamento direto e sem ruído operacional.

Com a tecnologia aplicada desde a origem, torna-se viável criar operações adaptadas à realidade de quem investe e de quem capta, sem sacrificar segurança ou rastreabilidade.

Do Excel à blockchain: eficiência com segurança

Boa parte das estruturas de securitização no Brasil ainda depende de planilhas, e-mails e trocas de arquivos entre múltiplas áreas. 

Esse modelo analógico gera risco de inconsistência, atrasos e perda de informações importantes.

Ao digitalizar o processo desde o início e aplicar regras diretamente em contratos inteligentes, o fluxo de dados se torna contínuo e auditável. 

A blockchain assegura que os registros não sejam alterados e que todas as condições contratuais sejam cumpridas com precisão.

Isso resulta em operações mais ágeis, mais baratas e mais confiáveis, tanto para quem origina quanto para quem investe. A estrutura se torna rastreável, validável e muito mais transparente.

Tokenização com propósito: da estrutura à distribuição

João também destacou a importância de separar o momento da estruturação do momento da distribuição. 

Depois que o termo de securitização é definido e transformado em lógica programável, o processo passa a permitir a criação de tokens que representam frações econômicas daquela operação.

Esses tokens podem ser distribuídos por diferentes caminhos, conforme o perfil da oferta. 

Entre as opções estão a Resolução 160, a Resolução 88 ou a colocação privada. O mais importante, no entanto, é que o token só tem valor real quando representa todo o processo estruturado de forma íntegra.

Emitir um token sem refletir as regras da operação é o que João chama de “techwashing”. Um produto que parece inovador, mas não resolve os problemas de fundo. 

O verdadeiro valor está em automatizar, rastrear e padronizar todo o fluxo, da originação ao investimento.

TIDC: o passo institucional para a tokenização ganhar corpo

Uma das principais evoluções para estruturar operações tokenizadas com segurança foi a criação do TIDC — Token de Investimento em Direitos Creditórios

Mais do que um modelo experimental, ele já representa uma forma juridicamente válida de converter fluxos de recebíveis em ativos digitais. 

O TIDC permite que se estruture uma operação com parâmetros claros e programáveis, que vão desde critérios de elegibilidade dos ativos até regras automáticas de amortização, revolvência ou vencimento antecipado.

Na prática, isso significa que todos os elementos que compõem uma operação de securitização tradicional podem ser definidos em contrato e depois transformados em lógica de execução via smart contract, com total rastreabilidade e segurança. 

O investidor não compra apenas um título decorativo, mas sim uma fração de uma operação real, com regras executáveis.

Esse tipo de estrutura também facilita a atuação dentro dos limites regulatórios. 

Com o TIDC, é possível separar claramente os fluxos da operação e adaptá-los à distribuição para diferentes perfis de investidor, respeitando os regimes jurídicos aplicáveis. Mais do que um token, o TIDC é uma arquitetura de confiança programada, que ajuda o mercado a sair do plano das promessas e adotar, de fato, uma nova forma de estruturar produtos financeiros.

A blockchain como infraestrutura de confiança

Para João, a blockchain não deve ser tratada apenas como uma tecnologia disruptiva. Ela é, sobretudo, uma nova infraestrutura para o mercado de capitais, capaz de modernizar processos sem abrir mão da supervisão regulatória.

O caminho mais seguro para adoção da inovação, segundo ele, está nas estruturas já reguladas. 

É nesse espaço que a blockchain pode ser aplicada com segurança, ajudando a reduzir fricções e ampliar o alcance de produtos financeiros com mais confiabilidade.

Com isso, a tokenização deixa de ser uma promessa distante e passa a ser uma ferramenta prática para originadores, investidores e instituições que querem estruturar operações com mais eficiência e menos risco.

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